[RESENHA] Uma Dobra No Tempo – Graphic Novel
Tenho acompanhado a carreira de Ava DuVernay desde Selma, mesmo que nem sempre eu assista seus filmes. Tenho um grava problema de procrastinação com o cinema e preferência por seres. De todo jeito, gosto de saber o que a diretora tem trabalhado. E foi assim que descobri o filme Uma Dobra No Tempo.
O primeiro trailer é de encher os olhos, aquele visual, aquele elenco, uma protagonista que parecia comigo. Eu estava rendida, queria aquele filme para ontem e foi só quando assistia a segunda temporada de One Day At A Time que descobri que o filme era a adaptação de um livro homônimo.
O livro é um romance escrito por Madeleine L’Engle em 1962, uma história de fantasia cientifica que brinca com elementos tanto da ficção cientifica quanto da fantasia. Bruxas que viajam pelo espaço e desrespeitam as leis da física dobrando o tempo. Uma história inovadora não deveria ter dificuldade em ser publicada, mas tem. A autora teve seu livro rejeitado por pelo menos 26 editoras sob o argumento de ser muito diferente ou de não se ter certeza se o livro se tratava de uma história infantil ou adulta. E não se pode esquecer que uma história próxima da ficção cientifica protagonizada por uma garota já é encontra barreiras nos dias de hoje, imagine na década de 60.
Acontece que a versão que li da história, não é a versão em prosa. Eu li a versão publicada pela DarkSide em forma de graphic novel, adaptada (tanto roteiro quanto ilustração) por Hope Larson, que trabalha escrevendo Batgirl para DC desde 2016. E que trabalho espetacular ela fez.
Eu não li a versão em prosa para comprar, porém não senti fata de nada, a experiência de imersão na história foi total. Fora que o trabalho de Larson utilizando apenas azul, preto e branco foi um toque brilhante. As cenas emocionantes ganham muita força, as sensíveis, sutiliza. Também é preciso parabenizar a editora no trato da graphic novel, a capa dura emborrachada e detalhes furta cor são um ótimo cartão de entrada para o que esperar ao abrir o livro. O carinho nos detalhes que a editora teve com o livro fazem ele valer cada centavo.
Não quero dar spoilers por que esse é justamente o tipo de história que vale a pena entrar sabendo o mínimo possível e se deixar ser surpreendido. O que precisa saber é que Meg Murry é uma jovem de 13 anos com dificuldades em se enturmar, assim como seu irmão caçula Charles Wallace. O pai dos dois desapareceu a anos e depois de um encontro com três criaturas místicas e com o jovem Calvin O’Keefe os três partirão em uma missão importante que pode resgatar o pai dos Murry.
O livro é um dos mais populares dos Estados Unidos e possui duas adaptações feitas pela Disney. O Primeiro é o filme de 2003 dirigido John Kent Harrison. E a mais recente dirigida por Ava DuVerney, fazendo com que ela seja a primeira mulher negra a dirigir um filme live action com orçamento maior que 100 milhões de dólares. O filme é estrelado por Storm Reid como Meg Murry e conta com grande elenco entre eles Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, Chris Pine, Mindy Kaling e Gugu Mbatha-Raw.
A graphic novel será o livro que iremos trabalhar esse mês na comunidade da #PretaRead. Um grupo do livro online criado por nós da Preta, Nerd & Burning Hell. Quem já tiver lido ou quiser começar a ler junto conosco é só se junto nesse link.
Por Camila Cerdeira
O primeiro trailer é de encher os olhos, aquele visual, aquele elenco, uma protagonista que parecia comigo. Eu estava rendida, queria aquele filme para ontem e foi só quando assistia a segunda temporada de One Day At A Time que descobri que o filme era a adaptação de um livro homônimo.
O livro é um romance escrito por Madeleine L’Engle em 1962, uma história de fantasia cientifica que brinca com elementos tanto da ficção cientifica quanto da fantasia. Bruxas que viajam pelo espaço e desrespeitam as leis da física dobrando o tempo. Uma história inovadora não deveria ter dificuldade em ser publicada, mas tem. A autora teve seu livro rejeitado por pelo menos 26 editoras sob o argumento de ser muito diferente ou de não se ter certeza se o livro se tratava de uma história infantil ou adulta. E não se pode esquecer que uma história próxima da ficção cientifica protagonizada por uma garota já é encontra barreiras nos dias de hoje, imagine na década de 60.
Acontece que a versão que li da história, não é a versão em prosa. Eu li a versão publicada pela DarkSide em forma de graphic novel, adaptada (tanto roteiro quanto ilustração) por Hope Larson, que trabalha escrevendo Batgirl para DC desde 2016. E que trabalho espetacular ela fez.
Eu não li a versão em prosa para comprar, porém não senti fata de nada, a experiência de imersão na história foi total. Fora que o trabalho de Larson utilizando apenas azul, preto e branco foi um toque brilhante. As cenas emocionantes ganham muita força, as sensíveis, sutiliza. Também é preciso parabenizar a editora no trato da graphic novel, a capa dura emborrachada e detalhes furta cor são um ótimo cartão de entrada para o que esperar ao abrir o livro. O carinho nos detalhes que a editora teve com o livro fazem ele valer cada centavo.
Não quero dar spoilers por que esse é justamente o tipo de história que vale a pena entrar sabendo o mínimo possível e se deixar ser surpreendido. O que precisa saber é que Meg Murry é uma jovem de 13 anos com dificuldades em se enturmar, assim como seu irmão caçula Charles Wallace. O pai dos dois desapareceu a anos e depois de um encontro com três criaturas místicas e com o jovem Calvin O’Keefe os três partirão em uma missão importante que pode resgatar o pai dos Murry.
O livro é um dos mais populares dos Estados Unidos e possui duas adaptações feitas pela Disney. O Primeiro é o filme de 2003 dirigido John Kent Harrison. E a mais recente dirigida por Ava DuVerney, fazendo com que ela seja a primeira mulher negra a dirigir um filme live action com orçamento maior que 100 milhões de dólares. O filme é estrelado por Storm Reid como Meg Murry e conta com grande elenco entre eles Oprah Winfrey, Reese Witherspoon, Chris Pine, Mindy Kaling e Gugu Mbatha-Raw.
A graphic novel será o livro que iremos trabalhar esse mês na comunidade da #PretaRead. Um grupo do livro online criado por nós da Preta, Nerd & Burning Hell. Quem já tiver lido ou quiser começar a ler junto conosco é só se junto nesse link.
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